Representantes do Facebook e do Google foram ao Congresso dos EUA para dar explicações sobre a propagação de discursos de ódio em suas plataformas nesta terça-feira (9). Durante a transmissão da audiência no YouTube, usuários faziam comentários racistas, islamofóficos e antissemitas na transmissão.
O bate-papo da plataforma de vídeos ficou lotado de frases que atacavam minorias enquanto Neil Potts, do Facebook, e Alexandria Walden, do Google, explicavam suas medidas para filtrar esse tipo de conteúdo.
O jornal Washington Postdestacou dois comentários que foram feitos durante a transmissão: "os Judeus querem destruir toda a nação branca" e "anti-ódio é a senha para anti-branco."
Após o presidente da sessão alertar sobre o que estava acontecendo, o YouTube bloqueou a ferramenta de conversa em tempo real durante a transmissão.
A audiência foi marcada após o ataque contra uma mesquita na Nova Zelândia ser transmitida ao vivo no Facebook. A ação terrorista matou 50 pessoas e o vídeo foi amplamente compartilhado pelos usuários.
O Facebook afirma que retirou e bloqueou o material do ar, mas justificou que o vídeo teve variações e por isso foi possível encontrar outras versões circulando pela rede social e também pelo WhatsApp.
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