o momento da invasão, os parlamentares haviam acabado de aprovar manobra regimental que permitiria que o “pacotaço” apresentado pelo governador Beto Richa (PSDB) tramitasse em apenas um dia pela Casa. A sessão foi suspensa e os deputados se retiraram do Plenário.
Como não foi encerrada, a sessão pode ser retomada do ponto em que foi interrompida.
Eles fizeram fila para acompanhar a sessão na Alep. Segundo a Polícia Militar (PM), a manifestação do funcionalismo público reuniu de sete a dez mil pessoas no Centro Cívico.
Um acordo entre o presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) definiu que alguns servidores seriam liberados para acompanhar a sessão.
Boa parte dos manifestantes que ocuparam a Alep afirmaram que iriam permanecer no local a noite toda. Algumas das barracas que estavam na praça foram transferidas para o jardim da Assembleia, outras foram para os corredores e rampas. Manifestantes que haviam se programado para dormir em ônibus acabaram optando pelas poltronas do parlamentares.
"Nesse momento é necessário que o governo volte atrás. Enquanto isso não acontecer vamos permanecer aqui. Eles vão ver a força que a educação tem", disse a professora de sociologia Cleci Martins, que veio de Cascavel para participar do movimento.
O auxílio transporte para servidores do magistério que estejam afastados do trabalho e o direito a licenças, cuja concessão caberá exclusivamente ao secretário estadual da Educação ou diretor-geral da pasta, também será mantido, assim como o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para promoção e progressões.
O pacote de medidas do Governo do Paraná foi apresentado aos deputados estaduais em regime de urgência no dia 4 de fevereiro e visa equilibrar as finanças do estado. O “pacotaço”, como é chamado, faz parte da segunda etapa de um ajuste fiscal que começou em 2014, com o aumento da alíquota de impostos.
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